Arcanos Celestes # 2334

Por Emanuel Swedenborg

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2334. ‘E disseram: Não’; que signifique a dúvida que tem por costume acompanhar a tentação, pode-se ver pela negação e que, contudo, foram para a casa dele. Em toda tentação há alguma coisa de duvidoso sobre a presença e a Misericórdia do Senhor, sobre a salvação e sobre outras coisas semelhantes. De fato, os que estão nas tentações acham-se em uma ansiedade interior que vai até o desespero e nas quais, o mais das vezes, são mantidos para que se confirmem afinal na crença que todas as coisas pertencem à Misericórdia do Senhor, que por Ele só é que se é salvo, e que em cada um de nós só há o mal; crença em que eles são confirmados pelos combates de que eles saem vencedores. Daí, restam, depois da tentação, muitos estados do vero e do bem, para os quais o Senhor pode depois voltar os pensamentos, que se assim não fosse se precipitariam em loucuras e impeliriam a mente contra o vero e o bem.

[2] Como aqui, por Ló, se trata do primeiro estado da igreja que está no bem da caridade, mas no culto externo, e como o homem, antes de entrar nesse estado, deve ser reformado, o que até se faz por uma certa espécie de tentação — contudo, os que estão no culto externo apenas sofrem uma ligeira —, eis por que se empregam expressões que encerram uma sorte de tentação, a saber, em que “os anjos disseram primeiro que eles passariam a noite na praça”, e que “Ló insistiu com eles”, e que assim “eles desviaram para ele e vieram à casa dele”.

  
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Sociedade Religiosa "A Nova Jerusalém